sexta-feira, 15 de novembro de 2019

O ATO DE RECONCILIAÇÃO DO CRISTÃO - OFENSOR/OFENDIDO



Texto básico: Mateus 5.21-26
Texto devocional: Filipenses 2.5-11
Versículo-chave

Eu, porém, vos digo que todo aquele que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo” (Mt 5.22).

Alvo da lição
Levar a refletir sobre o alcance que o sexto mandamento tem na perspectiva de Jesus e os seus desafios para a nossa reconciliação.

Leia a Bíblia diariamente
 Fp 2.5-11
 Ef 2.11-22
 1Jo 3.11-24
 Rm 12.9-19
 Mt 18.15-22
 Ef 4.26-27
 Mt 5.21-26

INTRODUÇÃO
JESUS selecionou seis leis importantes do Antigo testamento e as interpretou para o povo à luz da vida nova que veio oferecer. Fez uma alteração fundamental sem, no entanto, mudar o padrão de Deus: tratou das atitudes e intenção do coração, não apenas das ações aparentes. Os fariseus diziam que a justiça consistia em realizar determinadas ações. JESUS diz que o cerne da justiça são as atitudes do coração.
o mesmo se aplica ao pecado: os fariseus tinham uma lista de ações exteriores consideradas pecado, mas Jesus explicou que o pecado provem das atitudes do coração. A IRA SEM MOTIVO é homicídio no coração; a lascívia é adultério no coração. A pessoa  QUE DIZ VIVER O SERMÃO DO MONTE, talvez não perceba que é muito mais difícil que viver os dez mandamento!       
Na última parte de Mateus 5, Jesus apresenta cinco exemplos de como as tradições e interpretações superficiais dos fariseus haviam corrompido os ensinos da lei e dos profetas.
Em cada caso, Jesus corrige a artimanha, enquanto realça os princípios espirituais. Nas duas primeiras ilustrações, Jesus realça Seu ensino sobre o sexto e sétimo dos dez mandamentos, que proíbem o homicídio e o adultério. Jesus eleva a conduta cristã como um ideal muito acima do da conduta que se pregava nas sinagogas. A nova lei é mais pura e mais exigente que a antiga.
No primeiro exemplo de novos princípios do reino, Jesus demonstra à Sua altíssima apreciação pela vida e pela reconciliação entre os irmãos. Vejamos como Jesus torna pequena a divisão entre assassinato e ira, e convoca a nova comunidade a uma posição mais abrangente sobre essas questões.

I O AUTOCONTROLE DEVE VENCER A IRA PROIBIDA (Mt 5.21-22)

A lei de Moisés proibia matar, isto é, cometer homicídio (Êx 20.13, Dt 5.17), no entanto ordenava a morte como forma de pena capital e como forma de exterminar as corruptas tribos pagãs que estavam na terra prometida (Êx 33.2). Era uma ordem circunscrita à nação de Israel, que com certeza foi abolida pelo evangelho, espelhando a vontade de Deus desde o princípio (Gn 9.6). Não nos esqueçamos, no entanto, que Deus deu ao Estado o direito e a  responsabilidade de punir os malfeitores (Rm 13.1).
Os escribas e fariseus achavam que não cometendo homicídio estavam cumprindo todo o sexto mandamento. Jesus discordou, pois para Ele a proibição incluía pensamentos e palavras, a cólera, os insultos, além, é claro, do próprio homicídio.

“Eu porém vos digo” (v.22) mostra a radicalização que Jesus fez desse mandamento. Os discípulos de Jesus não somente não devem praticar o homicídio, como nem mesmo devem dar lugar à cólera por meio da qual poderiam destruir o irmão. A ira precede o homicídio e é destruidora das relações.
“Nem toda ira é maligna… e até mesmo os seres humanos pecadores podem, às vezes, sentir a ira justa. Contudo, sendo pecadores, devemos assegurar que até mesmo esta ira justa seja tardia em aparecer e rápida em desaparecer – Ef 4.22-27” (John Stott).

Vejamos as consequências da ira não controlada no v.22.

1. Quem se irar contra seu irmão será réu de juízo.
A cólera, que pode induzir ao assassinato, é uma ação tão criminosa quanto o assassinato.

2. Quem disser ao seu irmão: tolo”, será réu do conselho ou sinédrio.
O termo usado aqui é “raca”, no grego, que significa imbecil, louco, insensato. A Nova Tradução na Linguagem de Hoje diz: “Você não vale nada”. É um desprezo àquele que Jesus chama de nosso irmão duas vezes neste versículo. “Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino” (1Jo 3.15).
“Nossos pensamentos, olhares e palavras indicam que, como algumas vezes nos atrevemos a dizer, gostaríamos que morresse’. Um desejo assim torna a pessoa culpada às mesmas penalidades às quais o homicídio se expõe, não em um tribunal humano, mas diante do tribunal de Deus” (John Stott).

3. Quem disser ao seu irmão “louco”, será réu de fogo do inferno. A palavra
louco tem o sentido de renegado ou condenado. “O homem que diz a seu irmão que este está condenado ao inferno, está ele mesmo em perigo de ir para o inferno” (Tasker).
Assim Jesus ampliou o sexto mandamento. Mostrou que a intenção que provoca o ato físico é passível da mesma condenação que o próprio ato. Em todos os seus graus de intensidade, ficam vedadas expressões e mesmo intenções que não contribuem para o bem-estar dos irmãos.

II A RECONCILIAÇÃO DEVE PRECEDER A ADORAÇÃO E O JUÍZO (Mt 5.23,26)

O oposto da ira e do homicídio é a reconciliação com o irmão, a restauração de relações sadias na família de Deus. Prestar o verdadeiro culto a Deus é uma tarefa do reconciliado.
“Quem, com o coração não reconciliado, vem ouvir a palavra de Deus e receber o sacramento, recebe-os para juízo. Perante Deus o tal é homicida. Por isso ‘vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; e, então, voltando faze a tua oferta’. (Discipulado; D. Bonhoeffer; p.74).
Vejamos dois conselhos quanto a essa questão por John Driver:

1. Tão logo um irmão se dê conta de sua ofensa, que trate de reconciliar-se com seu irmão, não importando que esteja no momento mais alto do culto, porque o culto autêntico somente é possível numa comunidade de irmãos reconciliados (v.23-24).
O texto em palavras mais modernas poderia ser escrito assim: “Se você estiver na igreja, no meio de um culto de adoração e, de repente, se lembrar de que seu irmão tem um ressentimento contra você, saia da igreja imediatamente e vá fazer as pazes com ele. Não espere que o culto termine. Procure seu irmão e peça-lhe perdão. Primeiro vá, depois venha. Primeiro vá reconciliar-se com seu irmão, depois venha e ofereça adoração a Deus.”
O ofensor deve procurar a pessoa ofendida e colocar as coisas em ordem sem demora. Quanto mais demora, piora a escravidão! Quando recusamos a reconciliação, a pessoa se condena a uma terrível prisão ( um cristão ). A pessoa que se recusa a perdoar o ofensor estará destruindo a mesma ponte que precisa andar.
    
2. As ofensas devem ser esclarecidas, confessadas e perdoadas de modo concreto e sem demora. Tomar logo a iniciativa para uma reconciliação pode evitar que a situação criada pela ofensa se degenere ainda mais e o conflito seja mais grave (Ef 4.26-27).
A rápida solução de desavenças evita que estas floresçam e deem sua colheita amarga. De outra forma, permitir que passem de um dia para outro é dar oportunidade ao diabo e ao pecado. Se queremos evitar o homicídio perante Deus, devemos tomar todas as possíveis medidas positivas para viver em paz e em amor com todos os homens.
Num sentido mais avançado, devemos, também, entrar em acordo com Deus. Ele é o Juiz e o justificador. Ele impõe a nós as condições, e Ele dirige o tribunal dos Céus e da Terra.
“Entre em acordo com Deus. Talvez você não esteja mais vivendo neste mundo, amanhã de manhã, e então você estará indo para a eternidade. Entre em acordo com Deus, sem demora, enquanto você está com Ele a caminho” (M. Lloyd-Jones).

CONCLUSÃO

Jesus não anulou o sexto mandamento “não cometerás homicídio”, pelo contrário, ampliou-o, elevando-o até os nossos sentimentos coléricos e palavras de maldição. O crente tem os recursos espirituais para amar (Rm 12.10), abençoar (Rm 12.14), exortar (Hb 13.13), estimular as boas obras, consolar (1Ts 5.11), perdoar (Ef 4.32) e viver em paz com todos os homens (Rm 12.18).
Esse é o caminho da autonegação, o caminho da cruz. Ter recursos para matar, maldizer e irar-se, mas abrir mão em obediência Àquele que abriu mão da própria vida em nosso favor. Que em nós habite o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus (Fp 2.5-8).

BIBLIOGRAFIA 
 1. Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “Sermão do Monte, Um Ensino Desafiador”, da série Adultos. 

2. COMENTÁRIO Bíblico expositivo - Warreen Wiersbe 

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Consequências dos conflitos gerado na infância

Conflitos gerado na  Infância  


A infância é a etapa da vida na qual a criançcomeça a conhecer o mundo, a desenvolver e a gerenciar aquilo com o que convive. Por outro lado, é um período no qual a criançé especialmente vulneráveis e dependentes. Assim, o que acontece têm muitas possibilidades de ficar aderido a suas raízes, sendo difícil de modificar.

Isso vale tanto para uma infância positiva quanto negativa, e os resultados posteriores são totalmente diferentes. É uma vantagem ou uma desvantagem que  é dada por sorte e, de certo modo, não tem muito o que fazer.

A. Infância perdida

Este período, como o resto dos que compõem a sua história vital, uma vez passado já não voltará. Uma infância tóxica se traduz em uma infância triste, infeliz ou complicada.
Com frequência o fato de não ter podido viver estes anos de uma maneira satisfatória a criança se enche de rancor direcionado a aquelas pessoas por quem tem sentimentos muito profundos. Ou seja, os vínculos emocionais da infância costumam sobreviver, de forma frequente, em um enfrentamento entre o amor e o rancor.

Assim, os sentimentos encontrados não são frutos do acaso, e sim da avaliação posterior sobre as injustiças, a desconfiança, o medo, o abandono, e a humilhação que um dia que teve que sofrer. O primeiro passo na fase adulta é reconhecer os sinais. Observe  alguns sintomas:

1. Você se apega às emoções negativas

Se você reconhece que sofreu maus-tratos de seus pais ou dos adultos que eram responsáveis por você, então também reconhece como isso faz você se sentir. Quando você é confrontado com pensamentos de como foi a sua infância, um caldeirão de emoções negativas ferve dentro de você.
Essas emoções negativas são muitas vezes uma mistura de medo, ansiedade, rejeição, sufocamento ou dor emocional generalizada. 

Você tem dificuldade em identificar-se com amigos e colegas que obtêm prazer de seus relacionamentos com suas mães.

Você pode até fantasiar sobre como seria bom se você tivesse tido uma criação que lhe evocasse sentimentos positivos e amorosos. Se ao analisar isso, você não conseguir perdoar e libertar a suas memórias tóxicas, então estará suprimindo suas emoções negativas e ainda assumindo parte da culpa. Você pode se pegar dizendo:

Eu não fui uma criança fácil de criar;

Eu poderia ter feito mais para facilitar;

Meus pais tinham muitos problemas para resolver;

É assim mesmo, é o jeito deles, também foram criados assim;

Eles fizeram o melhor que puderam.

Essas expressões são boas se vierem de uma posição de cura, mas não são boas quando são usadas para evitar a realidade e suprimir seu trauma interior lhe inferiorizando, lhe vitimizando no monopólio da dor.

2. Você reage ao conflito com submissão ou agressão

A parentalidade tóxica faz com que as crianças desenvolvam métodos disfuncionais de resolução de conflitos para lidar com uma figura de autoridade hostil. Se sua mãe ou o seu pai, ou quem lhe criou, quebrou seu espírito, você aprendeu a lidar com o conflito pela submissão a todo custo. Qual é o propósito de se levantar se você vai ser derrubado?

Como adulto, você evita conflitos, negligencia a si mesmo quando necessário e recua na defesa dos outros. Se sua infância o seu espírito foi quebrado na infância (se pisaram em todo o seu coração), então você aprendeu a permanecer passivo em sua posição de fraqueza, mas desenvolveu e internalizou a agressão induzida pela dor.

Po Você determinou que ninguém vai lhe machucar dessa maneira novamente. Quando adulto, você encontra um conflito agressivo e pode atacar com pouca ou nenhuma provocação. A infância conflitante incitou você a dar o primeiro soco” em quem quer que seja, quando essa pessoa lhe faz sentir emocionalmente vulnerável.


3. Você esconde afeição

Pessoas que vivenciaram uma infância tóxica retêm o afeto de seus filhos como uma forma de punição. Eles aprendem que o amor é condicional, baseado em quão profundamente eles a agradam. Algumas pessoas podem oferecer pouca ou nenhuma afeição, mesmo quando a criança se saiu bem.

Outros decidem não se incomodar, isolando-se emocionalmente e evitando o contato. Em ambos os casos, as crianças são emocionalmente manipuladas e aprendem que o afeto amoroso é uma mercadoria condicional e escassa.

Como adulto, você não sabe como lidar com o afeto livremente dado e vive antecipando que ele será arrancado de repente. Sua alegria e medo produzem mudanças extremas de humor emocional que seu parceiro romântico não entende.

Nãé incomum que você retenha o carinho como meio de autodefesa ou castigue seu parceiro pela menor indiscrição. É a sua maneira de proteger suas emoções vulneráveis ​​e comunicar sua dor.

4. Você procura relacionamentos codependentes

Os relacionamentos codependentes envolvem um parceiro passivo e um dominante que ambos encontram satisfação na dependência emocional e/ou prática do parceiro passivo no parceiro dominante.
O parceiro passivo se sente amado quando alguém está disposto a fazer tudo por ela. O parceiro dominante se sente amado quando é necessário. Quanto maior a dependência do parceiro, mais amado ele se sente.
Numa relação tóxica entre mãe e filho, por exemplo, a mãe age como o parceiro dominante. Ela recorre a medidas extremas para garantir que seu filho sempre precise dela, dificultando o desenvolvimento saudável.
A parentalidade codependente produz crianças emocionalmente e/ou praticamente codependentes. Uma criança se tornará passiva ou dominante como adulta, dependendo de sua personalidade e da força de sua vontade.


Codependentes passivos

Como adulto, se você é o parceiro passivo, você se sente amado quando seu cônjuge gerencia sua vida por você. Tambéé comum que você espere que seu cônjuge atenda a todas as suas necessidades emocionais.
Você sente que precisa de seu parceiro para viver, e em seu estilo passivo-agressivo, exige que seu parceiro demonstre amor dessa maneira. Você se sente amado e rejeitado quando seu cônjuge não pode ou não vai deixar tudo de lado para atender a todas as suas necessidades.

Codependentes Dominantes

Como adulto, se você é o parceiro dominante, você tem uma necessidade insaciável de ser necessário e pode até criar situações que garantam sua indispensabilidade.
A dependência do seu parceiro, praticamente e emocionalmente, faz com que você se sinta seguro. Se você é necessário, você não será deixado de lado.
Você tem fortes tendências de controle em relação ao mundo exterior, mas permanece emocionalmente dependente de outra pessoa.
Seu bem-estar emocional depende de quanto os outros precisam de você. Se o seu cônjuge afirma alguma independência, você experimenta sentimentos de medo e insegurança e até se sente mal amado.

5. Você é um crítico de todos, especialmente você mesmo

Parentalidade tóxica descarrega montes de críticas às crianças. Essas mães criticam duramente cada comportamento que não lhes agrada, e a menor infração desencadeia repreensão ou punição desproporcionais.
A psicologia há muito nos ensina que todos desenvolvemos uma voz interior e, para muitos adultos, sua voz interior pertence a um de seus pais, quer eles percebam isso ou não.
Como filho de uma criação tóxica, você sempre se sente monitorado, como se alguém estivesse observando e criticando seu desempenho diário. Você se julga duramente por cada erro ou revés.
O fracasso traz uma crise emocional em você, pois o seu valor depende apenas dos seus sucessos. Você constantemente batalha a voz em sua cabeça que implacavelmente repete que você nãé bom o suficiente ou bem sucedido o suficiente.
Você tem tendências perfeccionistas e expectativas elevadas dos outros, tornando-se não apenas seu pior crítico, mas também o de todo mundo.

6. Você precisa de validação constante

Crianças que tiveram uma criação tóxica se tornam adultos com baixa auto-estima. Seu ambiente de infância foi marcado por críticas, falta de afeição, amor condicional, domínio e conflito.
Elas são atormentadas por sentimentos de inutilidade e buscam validação das pessoas mais próximas a elas. Elas desejam principalmente a validação frequente através de:

1. Reconhecimento por bom comportamento ou realizações
2. Reafirmação constante de que são amadas

Quando adulto, você acredita que nãé digno de amor e teme que os outros logo percebam isso. Quando você faz bem, você garante que aqueles ao seu redor saibam sobre isso.
Você precisa dar ao seu círculo íntimo uma razão para continuar amando você. Sua baixa autoestima impulsiona sua necessidade desesperada de elogios e palavras de aprovação de sua família e amigos.
Seus louvores ajudam você a se sentir mais seguro em seu relacionamento com eles. Muitas vezes, isso é confundido com orgulho, mas no seu caso, é uma marca registrada de insegurança. Se você não receber a validação deles, você se sentirá desvalorizado ou sem valor.

Em seu estado vulnerável, você supõe subconscientemente que os outros vãamar” você do modo como foi na infância, e você procura os sinais. Você monitora seu parceiro, família e amigos para indicações de que o amor deles está diminuindo.
Como resultado, você muitas vezes reage excessivamente a transgressões menores, interpretando-as como prova de que você nãé digno. Sua necessidade de validação mantém você numa montanha-russa emocional, porque você raramente se sente contente consigo mesmo e olha para os outros em busca de satisfação emocional.

Você pode mudar!

Cura de relacionamentos conflitantes 
leva tempoé preciso se analizar, se conhecer e conhecer bem as circunstâncias vivida. Você não pode controlar o mundo ao seu redor ou aqueles que estão nele, mas você pode ter poder sobre suas reações.
Escolha procurar pessoas capacitadas, palavras sábias e descubra como seu passado e suas emoções afetam sua vida atual. Você não precisa viver nas correntes do ontem. Em vez disso, opte por dar passos diários em direção a um novo futuro.