1. O
deserto não é lugar de reprovação nem de
punição!
Tomemos como exemplo o nosso Senhor Jesus que
enfrentou com sucesso os dias de seu treinamento no deserto. Em Lucas 3.22 o
espírito Santo desce sobre Ele ( Jesus ) na forma visível de uma pomba e ouve
–se o Pai proclamando: “ Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”. Ele não
apenas proclamou para que todos soubessem que Jesus era o seu filho; Deus fez
questão de anunciar que tinha prazer nele. Mesmo assim, Lucas 4.1, “Jesus,
cheio do Espírito Santo, voltou ao Jordão, e foi guiado pelo mesmo
Espírito no deserto”. Só este fato
deveria lembrar-nos que a razão de sermos levado para o deserto não é porque
fomos desaprovados ou porque estamos sendo punidos por Deus. Jesus foi aprovado
por Deus e levado ao deserto! Precisamos deixar isto bem claro que você
foi perdoado, foi aceito filho de Deus e
desta forma você pode passar pelo deserto e não pensar que está sendo punido ou
sendo reprovado por Deus!
2. Percebendo o Deserto em Nossa
Vidas
É
difícil ver a mão de Deus agir em nós, quando estamos no deserto.
Jó 23.8-10 - Eis que, se me adianto, ali não está;
se torno para trás, não o percebo. Se opera à esquerda, não o vejo;
esconde-se à direita, e não o diviso. Mas ele sabe o meu caminho; se ele
me provasse, sairia eu como o ouro.
Eis
aí uma descrição clássica do deserto. Jó procura ver a presença e o mover de
Deus em sua vida, mas quanto mas busca,
menos encontra. Deus,no entanto, está trabalhando a seu favor e sabe tudo o que
está acontecendo com ele. O fato da presença de Deus não ser perceptível não
que dizer que ele não esteja ali, trabalhando em nossas vidas.
Quando
você aceitou o Senhor Jesus com o Senhor e salvador de sua, e ele o encheu do
seu Espírito, a presença de Deus era maravilhosa e real. Você apenas sussurrava
o nome dEle e ele estava ali junto com você e toda atenção se volta para você.
Semelhantemente a uma criança recém-nascida, você recebia toda atenção do
Senhor. As crianças precisam de extremos cuidados. Precisam ser alimentadas, alimentadas,
trocadas, banhadas e dependem da ajuda dos maiores para sobreviver. À medida
que crescem, no entanto, aprendem as atividades necessárias a cada passo de seu
desenvolvimento. Quando nosso filho começa a se alimentar sozinho, ele sente
frustrado por não ter a mesma agilidade que ver de sua mãe. Ele luta, procura
fazer o que a mãe faz mas tem dificuldade. Seria muito mais fácil para ele que
continuássemos a alimentá-lo; certamente lhe pouparia trabalho. Contudo, se
assim procedêssemos tiraríamos dele a oportunidade de aprender e de crescer. O
nível de assistência e cuidado que um bebê tem que ser mudado á medida que
cresce. Isto os encoraja a crescer e a amadorecer.
É
assim que Deus faz conosco a fim de amadurecemos espiritualmente. Quando nos
convertemos e somos cheio do Espírito Santo, ao menor gemido nosso, Deus se
manifesta, vindo em nosso socorro. No entanto, para podermos amadurecer, ele
permite que passemos por períodos em que
já não nos responde a qualquer momento.
Chegou a hora do aperfeiçoamento do caráter,
e é no deserto que isto ocorre... No deserto, parece que Deus está há
milhares de quilômetros de nós e suas
promessas parece inatingível. Na realidade ele está ali, bem junto de nós, pois
prometeu que jamais nos abandonaria ( Hb 13.5).
O deserto é um período em que você tem
impressão de está andando na direção contraria a tudo que sonhou, distanciando
cada vez mais da promessa divina. É um período em que você percebe que não
cresce e nem amadurece. De fato, parece que você está retrocendendo. A presença
de Deus parece diminuir. Sente que não é amado e acha que ninguém olha para
você. Mas lembre, não é bem assim, Deus está cuidando de Você.
3. Deus
leva você ao deserto, mas não deixa você só
Os filhos de Israel que viveu no deserto
recebe de Deus a seguinte promessa: “ Recordar-te-ás de todo caminho, pelo qual
o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos....” Dt 8.2. Entenda
bem: o Senhor não para de agir em nossas vidas só por que estamos no deserto.
Ele nos conduz, e sem ele nunca chegaríamos do outro lado!
Além do mais, o deserto não é lugar onde
somos deixados, “ como numa prateleira” até
que ele volte a nos usar. Não é assim que Deus age conosco. Ao contrario, o
deserto é um período de tempo no qual ele age em nós constantemente. Você
conhece a expressão “não se vê a floresta através das arvores”? Da mesma forma
com o deserto: é difícil ver a mão de Deus agir em nós, quando nele estamos.
4. O deserto não é lugar de derrota!
Jesus fraco e com fome, sem ninguém a quem
recorrer e sem ninguém que o encorajasse; sem qualquer conforto ou manifestação
sobrenatural, durante quarenta dias, foi atacada pelo inimigo no deserto. Jesus
derrotou o diabo usando a palavra de Deus (Mt. 4.1-11). O deserto não é o lugar
onde os filhos de Deus saem derrotados, mais com vitorias.
Peregrinando no deserto, o povo de Deus era
constantemente hostilizado pelas nações pagãs. A ORDEM DE DEUS ERA: lutem! O de
Deus derrotaram os amorreus (Nm 21.21-25), derrotaram os midianistas (Nm
31.1-11) e também derrotaram os povos de Basã (Nm 21.33-35). Deus tinha um
propósito para seu povo, a Vitoria! Mas eu tenho uma má noticia aqueles que não
acreditaram em Deus não conseguiram entrar na terra prometida. Não entraram,
não!
As escrituras é bem clara! O deserto em nossas vidas não é porque fomos
desaprovados, ou porque estamos sendo
punido por Deus, nem tão pouco um lugar onde Deus nos leva e nos deixa vagando sozinhos. O diserto é um
lugar de vitória, se apenas obedecemos e cremos na orientação de Deus!
Como diz as escrituras, “Graça, porém, a Deus
que em cristo sempre nos conduz em triunfo...” II Co 2.14; grifo o autor).
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