segunda-feira, 11 de março de 2024

Compreendendo a liberdade cristã


Compreendendo a liberdade cristã - Galatas 5.13-15

Há dois axtremos perigosos com respeito a liberdade cristã: o legalismo e a licenciosidade.

Há quatro verdades sobre a liberdade crista.

1. Não é uma licença para pecar (5.13a). Fomos chamados para a liberdade, e não para escravidão do pecado. Liberdade crista é viver em novidade de vida; não é licenciosi-dade, mas deleite na santidade; é a liberdade do pecado, não a liberdade para pecar.

É uma liberdade irrestrita para aproximar-se de Deus, e não para chafurdar no egoísmo.

2. Não é uma permissão para explorar o próximo (5.13b). O amor deve regular nossos rela. cionamentos. Quem ama não explora, mas serve. Somos livres para amar e servir, e não para explorar o próximo. Como na parábola do bom samaritano, o cristão não agride o próximo nem passa de largo para não se envolver com os feridos, caídos à margem da estrada; mas vê, aproxima-se e cuida do pró-ximo, ainda que seja seu inimigo. Temos de respeitá-lo como pessoa e nos dedicar a ser-vi-lo. Liberdade cristã é serviço, não egoísmo.

3. Não é uma autorização para ignorar a lei (5.14)

Somos libertos da condenação da lei, mas não dos seus preceitos. Não nos aproximamos mais da lei com o propósito de sermos aceitos por Deus; mas porque já fomos aceitos em Cristo, aproximamo-nos da lei para obedecer a Deus. John Stott destaca que, embora não possamos ser aceitos por Deus por guardarmos a lei, depois que somos aceitos continuamos guardando a lei por causa do amor que temos a Deus, que nos aceitou e nos deu Seu Espírito para nos capacitar a guardá-la. A síntese da lei é o amor, o amor a Deus e ao próximo.

4. Não é uma chancela para destruir o próximo

(5.15). Somos livres para amar e servir uns aos outros, e não para devorar e destruir uns aos outros. Nas igrejas da Galácia, os legalistas e os libertinos destruíram a comunhão.

Devemos agir como irmãos, e não como feras ou como cães e gatos sempre envolvidos em conflitos. É o Espírito da vida que habita em nós, e não o instinto da morte

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